PÚBLICO-ALVO
Pessoas que desejam atuar na área de design de interiores, em escritórios de arquitetura, com engenharia (construção e acabamento), decoração, mobiliário e ainda desejam se especializar em campos específicos para essa área de atuação, que gostem de desafios e de trabalhos que exigem criatividade e inovação.
MERCADO DE TRABALHO
O Designer de Interiores pode atuar em Hotéis, Clínicas e hospitais, Estandes, Pontos comerciais, Construtoras, Imobiliárias, Espaços públicos, Universidades, Escolas, Restaurantes, entre outros locais que se mostrem com atividades que necessitam de espaços físicos que podem se beneficiar com projetos de design de interiores. O profissional graduado nesta área será capacitado para fazer o melhor uso dos ambientes, sempre em buscar de criar sentimentos e sensações, visando a comodidade deseja pelo cliente. Dessa forma, o profissional é responsável por deixar os ambientes otimizados, bonitos, confortáveis e, em especial, produtivos.
PERFIL DO EGRESSO
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos Tecnólogos, de acordo com o Parecer CNE/CES nº 436/2001, aprovado em 2 de abril de 2001, com as orientações sobre os Cursos Superiores de Tecnologia - Formação de Tecnólogo, Parecer CNE/CP nº 29/2002, aprovado em 3 de dezembro de 2002, com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia. Pautado ainda na Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, seguido do Parecer CNE/CES nº 277/2006, aprovado em 7 de dezembro de 2006, que estabelece a nova forma de organização da Educação Profissional e Tecnológica de graduação e a Resolução CNE/CP nº 1, de 5 de janeiro de 2021, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica.
O CST em Design de Interiores deve ensejar, como perfil desejado do formando, capacitação para a apropriação do pensamento reflexivo e da sensibilidade artística, para que o designer seja apto a produzir projetos que envolvam sistemas de informações visuais, artísticas, estéticas culturais e tecnológicas, observados o ajustamento histórico, os traços culturais e de desenvolvimento das comunidades bem como as características dos usuários e de seu contexto socioeconômico e cultural.
Levando em consideração as especificidades do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, o egresso estará capacitado a atuar proativamente nas organizações, a ter senso crítico e impulsionar o desenvolvimento econômico da região, integrando formação técnica à cidadania, tendo por base:
O perfil profissional do egresso, segundo o Catálogo Nacional de CST, define um profissional que:
- Cria e desenvolve projetos de espaços internos, considerando fatores estéticos, simbólicos, ergonômicos, socioculturais e produtivos.
- Realiza pesquisa de tendências.
- Planeja, desenvolve e gerencia projetos de interiores com o uso de materiais e recursos sustentáveis.
- Desenha, representa e expressa o projeto de interiores graficamente de forma bi e tridimensional.
- Elabora maquetes e modelos volumétricos com uso de técnicas diferenciadas de expressão gráfica.
- Avalia e emite parecer técnico em sua área de formação.
O CST em Design de Interiores deve possibilitar a formação profissional que revele competências e habilidades para:
I - capacidade criativa para propor soluções inovadoras, utilizando domínio de técnicas e de processo de criação;
II - capacidade para o domínio de linguagem própria expressando conceitos e soluções, em seus projetos, de acordo com as diversas técnicas de expressão e reprodução visual;
III - capacidade de interagir com especialistas de outras áreas de modo a utilizar conhecimentos diversos e atuar em equipes interdisciplinares na elaboração e execução de pesquisas e projetos;
IV - visão sistêmica de projeto, manifestando capacidade de conceituá-lo a partir da combinação adequada de diversos componentes materiais e imateriais, processos de fabricação, aspectos econômicos, psicológicos e sociológicos do produto;
V - domínio das diferentes etapas do desenvolvimento de um projeto, a saber: definição de objetivos, técnicas de coleta e de tratamento de dados, geração e avaliação de alternativas, configuração de solução e comunicação de resultados;
VI - conhecimento do setor produtivo de sua especialização, revelando sólida visão setorial, relacionado ao mercado, materiais, processos produtivos e tecnologias abrangendo mobiliário, confecção, calçados, jóias, cerâmicas, embalagens, artefatos de qualquer natureza, traços culturais da sociedade, softwares e outras manifestações regionais;
VII - domínio de gerência de produção, incluindo qualidade, produtividade, arranjo físico de fábrica, estoques, custos e investimentos, além da administração de recursos humanos para a produção;
VIII - visão histórica e prospectiva, centrada nos aspectos sócio-econômicos e culturais, revelando consciência das implicações econômicas, sociais, antropológicas, ambientais, estéticas e éticas de sua atividade.